sábado, 12 de dezembro de 2009

---LEI SEM PODER É LIBERDADE SEM LEI---

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Explodem em espectros como os foguetes
No arraial "valseuse" do palco mediático
Depois perscrutam de seus minaretes
O resultado desse "injecto" anestésico.
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Somos o terceiro poder, é o que eles dizem
Apenas com as armas da língua, afiada
Mentiras soltam, desde que por aí deslizem
Soltas, pelas "bocas" de rua, à descarada.
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Tanto que nem o maior, Eleito, escapa
Nem por elegância nem lei que efeito produza
Na tela, incisivos como gume de uma faca
Sem um critério que à ética se reduza.
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Mas, se com a liberdade, é confusa a lei
A que nesta pradaria andamos a ler
De abertura desfrutam, como juízo rei,
Que roam as unhas, que caneta é poder.
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E é Portugal que no seu espaço acolhe
Em cada noite, na choupana, os costumes
Só a censura, porque distraídos, os tolhe
E porque à superfície se julgam imunes.
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Tardam os poderes, ao desvario reagir
São Três, os que nossa democracia pariu
Mas, que se cuidem, se "Magistra", não reunir
Ver-se-ão, pela média, a justiça fugir.
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Dois Pilares as alimentam, algazarras,
E um Terceiro, que a julgar, bem o seria
Ajudam os bandos de "eunucos", em fanfarras
Como se o país fosse, uma simples janaria.
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Ai liberdade, quem te pudesse agarrar
Seria o tal Mundo Novo, como o de Abril
Ai verdade, quem te soubesse apreciar
Enterraria aquele regime fétido, vil.
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A outros poderes rezam, máfias reles
Para lá do ecrã, e do vulgo escondidos
Dão como doce, a antena nas "passerelles"
Povo que assiste, sempre, sempre os vencidos.
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Até um dia ...
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