sábado, 31 de outubro de 2009

----------CAMINHOS ADVERSOS----------

.
A este soneto endeusado
Nada me liga de acuidade
Noutro sentido tenho andado
Procurando a grande Verdade.
"eu"
.
.
.
Revejo meus conceitos de Natura
Não consigo suporte em teu altar
Porque não sei como hei-de estar
Repenso o que seria uma vida pura
.
Vejo no hábito enorme rotura
Nesses caminhos para o (teu) paraíso
Porque pareces desigual em juízo
Não me inspiras jus à Deusa Criadora
.
Perdes na definição, o ambiente
Julgas-te do divino o escolhido
Escravos, os filhos de tanta gente
.
Perdes a razão, preces sem sentido
Só na aparência, és um ser clemente
Sonhas com o mundo a ti submetido.
.