terça-feira, 19 de janeiro de 2010

---------POEMA ... INACABADO ---------

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(Momentos)
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Num repente, uma sombra, sem sol
Que os raios do alto acariciassem,
Sobressai no espectro, e as formas
a preencherem o vazio, ali no espaço
onde outra luz não caberia.
Olhos, quase rejeitam as normas
E tentam penetrar no todo que não se vê
Iluminando para lá do opaco manto,
Regala as mentes que param de espanto.
E todo o perfil que a beleza espelha
Sua natura o Inverno esconde.
São aparições de onde em onde
Que a imaginação foca como uma centelha.
E nesta visão sem ritmo, sem métrica,
Sem lógica, sem amor, sem rima,
É poema rejeitado, a quem se destina
E o momento, ao nada se definha.
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