quinta-feira, 2 de julho de 2009

--------VOLTAM AS AVES DE RAPINA---------

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Foi tempo de deixar as grutas
saíram vinte e oito a correr
Porque era suposto nascer
Nova era fonte de consultas.
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Espalharam por aí o perfume
O altamente técnico BANDO
Voando em novos moldes quando
Forem eleitos os do costume.
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Os voos ainda não esperados
Já se esquecera a migração
Dessas aves de arribação
Mas a volta tem dias contados.
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Com estrangeiros de renome
São visíveis pela média divulgata
Assinam panfletos à socapa
Matam os Estado, negra fome.
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São economistas ou gestores?
Todos em bando se consertam
Aos políticos cerco apertam
Força de exímios professores.
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Se ventos saírem de feição
Risonhos de aspecto expedito
Não alimentarão conflito
A novo gov nada de traição.
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Enquanto a teta escorrer
Todos em estado de graça
A esses engenheiros da praça
As carteiras deverão crescer.
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Menos engenhos ó engenheiros
Muda-se de ramo, convém!
Aproveitar o que o mundo tem
Sair na vida como banqueiros.
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O advogado leis não sabe
E dos impostos que não conhece
Dão-lhe os média que não merece
Que essa má-língua não acabe.
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E lá em baixo o zé-povinho
Vê lá no alto o desperdício
Grandes pagos por mau ofício
Vendo que o seu é tão baixinho.
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Haverá BANDO mais esperto?
Projectos que lhe podem ir à mão
Talvez panfletos dêem lição
Técnicas, rendimento certo.
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Hão de rir-se de quem apupa
As espertezas que assumem
Resta que maiorias se esfumem
Enquanto o BANDO a fins se agrupa.
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Nova primavera política
Regressam as aves de rapina
Já sabem a quem se destina
Roubam o povo? Façam crítica.
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